segunda-feira, 12 de maio de 2014

Spleen

O rio que corre para o mar
nem sempre tem água límpida
Não vejo por onde escapar
Dessa tristeza tão tímida

Quero tocar o ar que respiro
Ar que nunca pego com a mão
Pois respirar o  perfume de você
É também embriagar meu coração

Eis que tudo sempre sempre me escapa
Parece até que a vida foge de mim
Num automóvel que às vezes derrapa

O spleen que nunca me aflige
revela tantos segredos contidos
na carta que minha mão redige

Um comentário:

  1. Waldir, que lindos os seus poemas! Venho ao blog e descubro sempre gratas surprises, rs Você é um moço bonito e de sutis delicadezas, mesmo quando discorre sobre temas fortes. Assim não "agride" donas de casas, mães de família, professorinhas feito eu...rs bjs

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