quinta-feira, 26 de junho de 2014

Houve mares depois de lá

Houve mares depois de lá
Do beijo roubado na estação
E agora que estou do lado de cá
Só lembro do ardor da sofreguidão

Onde anda aquela boca?
Eu me pergunto todo dia
E a tua voz tão rouca
Que me atiça a nostalgia

A vida dura preferiu nos separar
Distância de tempo, espaço e lugar
Mas o desejo está sempre a brotar

Paris é incrível e nos parece tão distante
Mas o que se apresenta mais constante
É a imensa saudade daquele instante

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