Saciei tua bruta sede
com meu sangue derramado
refletindo na parede
o teu corpo desnudado
Agora só me resta o abandono
e a saudade de quem partiu
Sou um triste cão sem dono
que do seu dono fugiu
Esperança já não me resta
Dessa vida que não presta
Pois o amor a mim detesta
De chorar nem tenho medo
De sofrer não tenho zelo
De viver, nenhum desvelo
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