quinta-feira, 24 de abril de 2014

Beijos brutos

Vivendo vidas vejo vultos
Sombras sórdidas sejam sangrias
Mentiras mortas metem medo
Podem produzir parcas profecias

Percorrendo pântanos pouco profundos
mastigando morangos mesmo mofados
Suplico sonetos sempre sonhados
Vozes vagas, vultos virados

Descubro dores durante dias
Discuto dívidas deveras duras
Defendo dotes donde deverias

Lautos lamentos logram lucros
Planejados pela polícia política
Boca braba, beijos brutos

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