Nunca me olhas quando passo por ti
e busco teu semblante com ansiosa paixão
pareces sentir medo, recusa e repulsa
e isso me doi e arrasa meu coração
Nunca me olhas quando sei que tu me vês
pareces querer fugir da minha presença
atravessar a rua, sumir dali, ir embora
correr para bem longe sem pedir licença
Tua indiferença sempre me causou pavor
minha alma triste e cheia de angústia
nunca entendeu o porquê desse rancor
Ontem, porém, meu rosto ficou vermelho carmim
Um milagre aconteceu quando te vi na rua
Olhando sem medo teus lábios sorriram pra mim
Nenhum comentário:
Postar um comentário