segunda-feira, 21 de abril de 2014

Soneto da morte

A pior coisa dessa vida é a morte
Ninguém pode se conformar com esse destino
Se perder da luz, do luxo, do sexo e da sorte
Acabar como se tudo fosse apenas desatino

A vida acontece tão rápido
Passa veloz como a fuga de um felino
Nem dá tempo de entender o plácido
e tortuoso segredo do destino

Morrer! Ninguém precisava passar por isso
Perder o dia, a noite, a respiração
Se privar da emoção, da música e do paraíso

É desprezível a ideia da morte
Algo que não se deve conformar
Já que o homem merecia melhor sorte

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